terça-feira, 26 de julho de 2011

CEI DA SAÚDE É PROTOCOLADA NA CMS

O líder do bloco independente na Câmara Municipal de Salvador (CMS), Alcindo da Anunciação (PSL), protocolou, nesta segunda-feira (25), o pedido para que seja formada uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar supostas irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

“Eu tinha 21 assinaturas em mão e a promessa de conseguir mais duas hoje, mas como a comissão deve ser protocolada em plenário, fiquei preocupado que a sessão caísse antes que eu as conseguisse e ficasse parecendo que eu estava blefando. Então protocolei logo. Conversei com o presidente da Casa, o vereador Pedro Godinho (PMDB), e o pedido deve ser publicado no Diário Oficial de depois de amanhã [quarta-feira, 27]. Agora, cabe a ele conversar com as lideranças partidárias para indicar nomes que formem comissão”, assegurou.

Apesar de a CEI ter sido montada para investigar a SMS a partir da gestão do secretário Luiz Eugênio Portela – quando houve o assassinato do servidor Neylton Souto da Silveira, em 2007, dentro das instalações do órgão –, Alcindo afirmou que o deputado federal e ex-prefeito de Salvador, Antônio Imbassahy (PSDB), em ofício, manifestou apoio para que o colegiado também verifique a época em que ele estava à frente da administração municipal.

“O PCdoB dizia que não concordava com as investigações porque elas seriam apuradas desde a gestão de um secretário petista. A gente fez isso porque foi quando ocorreu um assassinato na casa, o que é muito grave. Mas hoje o próprio Imbassahy enviou ofício ao presidente da casa, com cópia para mim, dizendo que a apuração pode acontecer desde a gestão dele. Agora, mais do que nunca não tem porque apurar”, afirmou.

Com o aval, a comissão terá que apurar desde a gestão de Aldely Rocha, secretária de Imbassahy, dos petistas Luiz Eugênio e Carlos Trindade, o “Carlão”, de José Carlos Britto, José Saturnino Rodrigues e do atual titular Gilberto José. Anunciação garante que a pressão agora será grande para que a CEI seja montada, com a indicação dos membros, a análise dos documentos e a chamada dos envolvidos na SMS para depor na Câmara. (BN)

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