A pressão do senador João Ribeiro (PR-TO) para que seu suplente Ataídes Oliveira (PSDB-TO) retirasse a assinatura que apoia a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes tem uma causa própria. Ribeiro teme que uma investigação no setor chegue a seu nome.
Licenciado até o fim do mês por motivo de saúde, o senador é um dos principais fiadores da cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) demitida nos últimos 30 dias. E mais: na eleição de 2010, quando foi reeleito, ganhou ao menos R$ 650 mil de ajuda financeira de empresas contratadas pelo órgão.
Presidente do PR do Tocantins, Ribeiro fez ainda o relatório no Senado que aprovou o nome de José Henrique Sadok para a diretoria executiva do Dnit em 2006. Sadok foi afastado em julho passado após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que uma empresa da mulher dele faturou R$ 18 milhões em contratos vinculados ao Dnit. No documento, Ribeiro disse que Sadok tinha "idoneidade moral e reputação ilibada" para ser diretor executivo. (As informações da Agência Estado)
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