sexta-feira, 19 de agosto de 2011
PF INVESTIGARÁ USO INDEVIDO DE NOME DA FGV EM CONTRATO
A Polícia Federal vai investigar indícios de fraude em um contrato de R$ 9,1 milhões entre o Ministério da Agricultura e a Fundação São Paulo (Fundasp), mantenedora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) no Estado.
Assinado em agosto de 2010, com intermediação do lobista Júlio Fróes, o contrato teria sido firmado com o uso indevido do nome e do timbre da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que pediu a investigação do caso e a punição dos responsáveis, segundo denúncia publicada hoje no jornal Folha de S. Paulo.
O contrato se destinava ao treinamento dos funcionários do ministério e a Fundasp já teria recebido R$ 5 milhões do montante previsto. Por meio da assessoria, a PF informou que a denúncia será investigada no âmbito do inquérito 1526, aberta no início da semana para apurar corrupção, desvio de dinheiro, tráfico de influência e outras irregularidades no Ministério da Agricultura.
As denúncias provocaram a demissão do ministro Wagner Rossi, substituído pelo deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS).
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