domingo, 26 de junho de 2011

COMISSÃO BAIANA PELA VERDADE SAIRÁ ÀS RUAS NO 2 DE JULHO

Lançada oficialmente no último dia 15 com a presença da ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, a Comissão Baiana pela Verdade (CBV) realizará a sua primeira atividade de rua em Salvador no Desfile Cívico do 2 de Julho.

Portando faixas com dizeres como “Violência aos Direitos Humanos: temos o direito de saber” e “Identidade nacional se faz com memória”, entidades civis, ativistas de direitos humanos e ex-presos políticos esperam mobilizar a opinião pública baiana para pressionar o Congresso Nacional a aprovar – se não antes do recesso parlamentar (13/7), ao menos em agosto – o projeto de lei que cria a Comissão da Verdade.

A mobilização da CBV ganha fôlego extra à medida que a presidente Dilma Rousseff, pressionada por senadores e pela opinião pública, volta atrás e se diz disposta a aceitar o fim do sigilo eterno dos documentos considerados ultrassecretos.

A lei já havia sido aprovada pelos deputados, determinando que os documentos ultrassecretos fiquem em sigilo por 25 anos, podendo esse prazo ser renovado por, no máximo, mais 25 anos. Mas ao chegar ao Senado, seu presidente, José Sarney (PMDB-AP), e o senador Fernando Collor (PTB-AL) – ambos ex-presidentes da República – começaram uma manobra para manter esses papéis sob sigilo eterno.

A Comissão Baiana pela Verdade é integrada por cinco entidades: a ONG Tortura Nunca Mais, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), a Ação Social Arquediocesana de Salvador (ASA) e o Centro de Estudos Victor Mayer. (As informações do A Tarde)

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