Quem só olha a prestação não imagina o que está escondido no valor total do veículo. Como exemplo pegamos um carro popular, um dos mais vendidos. Não há artigos de luxo: direção hidráulica, ar condicionado, rádio, nem tapetes. Custa 27 mil reais. O que vale a pena no financiamento e na entrada? O educador financeiro Mauro Calil fez as contas.
Imagine um financiamento de cinco anos, ou 60 meses. Se o consumidor der 40% de entrada, R$ 10.800, com juros de 1,4% ao mês, no final terá pago R$ 36.636 pelo carro. São 10 mil reais a mais do que o valor à vista. Agora, sem entrada, os juros sobem para 1,72%. E preço final sobe 68% para R$ 45.489.
“Que você dê pelo menos 40% de entrada. Poupe primeiro, espere uns seis meses a mais para trocar de carro que vai valer muito a pena”, diz o educador.
Num financiamento estão embutidos outros custos . A TAC, taxa de abertura de crédito cobrada pelos bancos custa em torno de R$ 700. O imposto sobre operações financeiras, IOF, é de 3% sobre o valor financiado. Além dos juros e uma taxa de seguro.
O consumidor também precisa encarar que carro já não é mais um investimento. Ao passar pelo portão da concessionária, os modelos mais caros desvalorizam de cara até 40%.
“Os carros mais populares possuem maior liquidez, muita gente está disposta a comprar e você tem mais negócios. Os carros de luxo, os carros mais caros, tudo é mais caro”, explica Mauro Calil. (As informações do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário