As novas denúncias publicadas pela revista Veja deverão facilitar o recolhimento de assinaturas na Câmara e no Senado para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o enriquecimento do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.
Reportagem da Veja deste final de semana diz que Palocci aluga um apartamento em São Paulo que pertence a uma empresa cujo principal sócio seria um "laranja". O proprietário é um ex-funcionário da Prefeitura de Mauá, que vive na periferia da cidade e que chegou a declarar não ter bens em seu nome.
Nesta manhã, a Casa Civil da Presidência divulgou nota respondendo a acusação. O ministro "não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador”, de acordo com a nota, que também informou que o contrato foi intermediado por uma imobiliária.
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), está convicto de que será possível obter as 27 assinaturas necessárias para a instalação da CPI. "É inevitável a CPI. Todos aqueles que estavam aguardando um parecer da Procuradoria-Geral da República para decidir o que fazer agora não vão ter como não assinar o pedido de CPI", disse Demóstenes. (As informações da Agência Estado)
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