domingo, 25 de maio de 2014

SÍTIO DO QUINTO E FÁTIMA CARECEM DE VERBAS

Cidades cujos prefeitos foram presos por suspeita de participação em esquema que desviou R$ 70 milhões em 20 municípios baianos, Sítio do Quinto e Fátima - na região norte do Estado - amargam os impactos da falta de investimento público nas áreas de educação e saúde. Detidos no último dia 14 e liberados após quatro dias de prisão temporária, os prefeitos de Sítio do Quinto (a 364 km de Salvador), Cleigivaldo Carvalho Santa Rosa, e de Fátima (a 339 km da capital), José Idelfonso Borges, ambos do PDT, não foram vistos nas cidades desde a soltura. Sítio do Quinto - A situação mais grave é a de Sítio do Quinto, onde os moradores reivindicam saneamento básico, pavimentação e limpeza das ruas e água na zona rural. Com 12.317 habitantes, a cidade tem cinco unidades que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O principal deles, o Centro de Saúde de Sítio do Quinto, está sem médico, faltam insumos básicos e as obras de ampliação estão paradas por falta de operadores de máquinas. Devido à ausência de um médico titular, uma profissional cubana do programa Mais Médicos, que preferiu não revelar o nome, tem se alternado entre o Centro de Saúde e o anexo Posto de Saúde da Família. "Falta álcool, gaze, seringas, lençóis para as macas, escalpelo, jelco ...", enumera uma técnica de enfermagem do Centro, que preferiu o anonimato. "À noite, não tem um médico para atender a emergências", emenda uma moradora, sem se identificar.

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