sábado, 3 de maio de 2014

FEIRÃO DA CASA PRÓPRIA TERÁ IMÓVEIS A PARTIR DE R$ 90 MIL

A 10ª edição do Feirão da Casa Própria, da Caixa Econômica Federal (CEF), terá um acréscimo na oferta de imóveis este ano de, no mínimo, duas mil unidades a mais em relação a 2013, quando foram disponibilizadas 20 mil. O evento será realizado em Salvador de 16 a 18 de maio, no Centro de Convenções da Bahia, e a expectativa é receber em torno de 40 mil visitantes, número 30% maior do que o registrado na edição passada. Quem for ao feirão encontrará imóveis com valores que variam de R$ 90 mil a mais de R$ 1 milhão. São apartamentos ainda na planta e recém-construídos, com o habite-se de, no máximo, seis meses. "As empresas que estarão ofertando os imóveis são empresas pré-analisadas pela Caixa; então, são empreendimentos que têm uma garantia", afirma o gerente de habitação da Caixa Econômica, Dimas Neto. Uma das vantagens do Feirão da Caixa é o tempo para o pagamento da primeira parcela. Quem contratar o financiamento imobiliário poderá optar por pagar a primeira parcela somente em janeiro de 2015. O prazo para o financiamento imobiliário é de até 35 anos e as taxas de juros são a partir de 4,5% ao ano, variando de acordo com a renda do tomador e o valor financiado. O financiamento cobre, normalmente, 80% do valor do imóvel, mas em se tratando das unidades do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida, o financiamento pode chegar a 100% do valor, o que vai depender de cada caso, segundo o gerente de habitação da Caixa. Mas é importante ficar atento ao custo que a compra da casa própria terá nas despesas familiares. Para não comprometer o orçamento, é indicado que o valor não ultrapasse 30% da renda do comprador, aconselha a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci. "Acima desse percentual, o consumidor começa a ter problemas de endividamento". O complicador, segundo Maria Inês, é o fato de o financiamento se tratar de uma dívida de longo prazo, já que outros compromissos podem ser assumidos pelo consumidor. Assim, ele pode acabar acumulando dívidas. "O consumidor deve ficar atento ao quanto pode pagar pelo imóvel", alerta a coordenadora da Proteste. (As informações do A Tarde)

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