quinta-feira, 6 de novembro de 2014

APOSTAS DO PT PERDEM E DEIXAM DÍVIDA DE R$ 43 MI

Apontados no começo da campanha eleitoral como as principais apostas do PT nas disputas pelos governos estaduais deste ano, os senadores Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR) e o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (SP), todos derrotados no 1.º turno, deixaram uma dívida de R$ 42,9 milhões. O mais endividado é o paulista, que terminou a campanha devendo quase R$ 25 milhões. Ele ficou em terceiro lugar, atrás do governador Geraldo Alckmin (PSDB), reeleito no 1.º turno, e do empresário Paulo Skaf (PMDB). O comitê de Padilha declarou ontem ao Tribunal Superior Eleitoral que arrecadou R$ 15,5 milhões, mas gastou R$ 40,2 milhões. O comitê financeiro único de campanha do PT de São Paulo arrecadou R$ 15,4 milhões e gastou R$ 35,5 milhões. No Paraná,Gleisi arrecadou R$ 21 milhões, mas gastou R$ 26,9 milhões. No Rio, o saldo negativo de Lindbergh é de quase R$ 12 milhões. O senador, que tem mandato até 2018, arrecadou R$ 7,3 milhões e gastou R$ 19,3 milhões. A expectativa dos petistas derrotados é de que o diretório nacional do partido assuma pelo menos parte das dívidas, mas o assunto ainda não foi discutido oficialmente pela cúpula partidária. Inicialmente, os dirigentes da legenda dizem reservadamente que vão estudar "caso a caso" a situação dos candidatos endividados. No caso dos vencedores petistas, o mais endividado foi Rui Costa. Eleito governador na Bahia com apoio de Jaques Wagner, um dos nomes cotados para assumir um lugar de destaque na equipe ministerial da presidente reeleita Dilma Rousseff, Costa arrecadou R$ 32,1 milhões, mas gastou R$ 45,2 milhões. Ou seja: deixou a disputa com devendo R$ 13,1 milhões. Wellington Dias, eleito no Piauí, gastou o mesmo que arrecadou: R$ 4,8 milhões. Eleito em Minas Gerais, o ex-ministro Fernando Pimentel registrou um superávit de R$ 1,8 milhão. Pelos dados encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado, (TRE-MG), a campanha petista ao governo mineiro gastou R$ 41,1 milhões dos R$ 42,9 milhões arrecadados. (As informações do Estadão)

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