O gabinete do governador Jaques Wagner (PT), que já conta com 104 cargos comissionados, ganhará mais 39 contratos dessa modalidade caso o projeto de reforma administrativa seja aprovado pela Assembleia Legislativa (AL) nesta quarta-feira, 27.
Com isso, somente o gabinete do governador passará a ter 143 comissionados com um custo mensal de R$ 278,3 mil, ou seja, em tese será responsável por mais da metade do custo mensal estimado da reforma estimada em R$ 543 mil/mês.
Esse cálculo, no entanto, deixa de fora as gratificações, que podem chegar a 150% do salário e que, por não serem fixas, não há como mensurar. O governo alega que a função do gabinete cresceu, por isso o custo aumentou.
Como um todo, com criação de secretarias, o projeto de reforma cria 1.118 cargos mas extingue outros 944, deixando um saldo positivo de criação de 174 cargos que impactarão mensalmente nos citados R$ 543 mil, ou 1% da folha.
A criação de mais cargos para o gabinete do governador, num ano em que as finanças estão apertadas em razão do contingenciamento de R$ 1,06 bilhão, é também combustível para a primeira polêmica emplacada pela emagrecida oposição na Casa neste início de mandato de Wagner, cuja base tem maioria na Casa. (As informações do A Tarde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário