O pedido de liberdade da promotora Déborah Guerner irá tramitar sob segredo de Justiça. Nesta segunda-feira (25), o Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu encaminhar, por prevenção, o habeas corpus para o ministro Napoleão Nunes Maia Filho. Na última quinta-feira (21), o ministro João Otávio de Noronha negou o pedido de liberdade apresentado pela defesa de Guerner e do marido dela, Jorge Guerner.
Eles estão presos desde a manhã de quarta-feira (20), na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. O Ministério Público Federal suspeita que Deborah comprou atestados médicos falsos e foi treinada para simular problemas mentais.
O objetivo seria o de atrapalhar as investigações que ela enfrenta desde 2009 por suposto envolvimento com o escândalo do mensalão do DEM. Há suspeita de que o casal planejava deixar o país.
A promotora é acusada de vazar informações sigilosas da Operação Caixa de Pandora para o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, delator do esquema, e de tentar extorquir o ex-governador do DF José Roberto Arruda, que foi preso e perdeu o cargo no auge do escândalo. (As informações da Folha)
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