BRASIL PODE TER ATÉ TRÊS MUDANÇAS PARA PEGAR CHILE NESTE SÁBADO (28)

O ditado popular martela o juízo do técnico Felipão: “Um é pouco, dois é bom, três é demais”. Fernandinho está garantido, Maicon tem chance, mas a entrada de Dante não é a novidade ideal do Brasil para enfrentar o Chile. “Eu não sei o time que vai jogar, porque sempre tem um problema ou outro acontecendo. Não pode definir porque mesmo num treinamento comum pode ter um probleminha”, desconversa o treinador. “Já tá resolvido. Eu vou entrar com 11: pode acreditar. Tenho 23. Dos 23, escolho 11”. Parecia estratégia. Mas, horas depois, o zagueiro David Luiz saiu antes do treino no Sesc Venda Nova – a Fifa preservou o gramado do Mineirão – e pelo terceiro dia seguido não trabalhou com o grupo até o fim. “Não sei se vou para o jogo”, disse ao site do Globoesporte.com. De acordo com a CBF, o camisa 4 fez o trabalho “tático e cobrança de pênaltis” e foi poupado do dois toques por dores na região dorsal. “Fez ressonância magnética e nada foi acusado”, diz a CBF, através da assessoria. As mudanças no sistema defensivo, principal virtude coletiva do time, deixam em alerta a comissão técnica. O Chile costuma pressionar os adversários e apostar no ataque, com os rápidos Vargas e Sánchez entrando em diagonal. “Se as pessoas falam do setor defensivo, é porque eu e David estamos num setor muito compacto. É difícil um zagueiro ou lateral ser mais lembrado que um atacante”, comenta Thiago Silva. Desde a estreia de Scolari, sempre que atletas do futebol europeu foram chamados, David Luiz só não foi titular na derrota por 1x0 para a Suíça – a outra derrota em 25 jogos foi na estreia, contra a Inglaterra. Nas Confederações, o zagueiro, contundido, foi substituído contra a Itália, na Fonte Nova. Dante entrou e fez gol. Opções - A troca de Paulinho por Fernandinho é decisão técnica. O volante do Manchester City só teve sua chance no último amistoso pré-Copa, contra a África do Sul. Foi bem e anotou gol. Voltou a ser usado contra a Sérvia e Camarões. Em ambas, melhorou o equilíbrio e a saída de bola e marcou um gol. Ganhou o espaço que era de Hernanes. Uma pendência é médica, uma certeza é técnica e um caso realmente de dúvida. “Tem Maicon, Daniel Alves, David Luiz. Alguém vai jogar do lado direito. Pode até jogar o Ramires de lateral. Não vou passar antecipado”, escapa Felipão. O rendimento de Daniel preocupa: o gol contra de Marcelo, na estreia contra a Croácia; e o gol de empate de Camarões através de Matip, foram em jogadas em cima dele. Na parte ofensiva, Daniel e Hulk tampouco mostram afinidade. (As informações do G1)