sexta-feira, 13 de junho de 2014

DEPOIS DE 64 ANOS, FONTE NOVA TERÁ SEU PRIMEIRO JOGO EM MUNDIAL

Por aqui, a tradição manda vestir branco na sexta-feira. E se a força da colônia galega não for suficiente, ao menos nisso os espanhóis saem na frente dos holandeses na disputa pela simpatia dos baianos. Uma alva Roja se apresentará na Fonte Nova, às 16h de hoje. A ordem da Fifa fez com que a Fúria se encaixasse: vai jogar na cor de Oxalá, orixá do dia. A Holanda vestirá a coloração mais escura, quente - por isso, a Espanha foi privada do seu vermelho habitual. O jogo ainda marca uma ‘reparação histórica’. Em 1950, Salvador deveria ter participado da Copa do Mundo, mas o atraso das obras do estádio Octávio Mangabeira impediu os baianos de vivenciassem o Mundial. Agora, 64 anos depois, a capital finalmente fará parte da maior competição de futebol do planeta. E abre os trabalhos com a reedição da final da Copa de 2010, na África do Sul, com ingressos esgotados na Arena Fonte Nova. Os espanhóis sabem que será um jogaço, como a maioria dos confrontos do Grupo B. “Caímos em um grupo difícil, com rivais fortíssimos, e amanhã (hoje) vai ser muito complicado. Eles têm muita gente rápida no ataque, contra-atacam muito bem, têm uma linha de cinco forte na defesa... Vamos tentar impor nossa personalidade e nosso estilo, mas será muito duro”, previu o meia Xavi, em entrevista no palco do jogo. La Roja preferiu esconder o jogo e só permitiu que a imprensa tivesse acesso a 15 minutos do treino oficial na Arena Fonte Nova. “Queremos os 23 jogadores preparados para serem titulares”, despistou o técnico Vicente Del Bosque. O treinador espanhol garante que tem atletas para jogar com ou sem homem de referência, mas a tendência é que ele utilize o brasileiro naturalizado Diego Costa à frente. As peças são um mistério mas o estilo de jogo não. Apesar do insucesso do Barcelona, inspiração para a Espanha, o modo de atuar vai seguir o mesmo. É o que garante Xavi. “Nosso estilo é muito claro: gostamos de dominar a partida, de sermos protagonistas, de ter a bola. É o nosso estilo e que nos deu muitos frutos até hoje. Vamos ganhar ou morrer com ele”, garantiu. (As informações do Correio)

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