O feriado de Ações de Graça nos Estados Unidos deu um alívio ontem a ativos de risco, como as ações brasileiras, mas a pressão de baixa nos preços deverá retornar com força na próxima semana se os líderes europeus não encontrarem uma maneira de estancar a escalada da crise da zona do euro, segundo analistas internacionais.
Os investidores ficaram frustrados com o desfecho do encontro, ontem, em Estrasburgo, na França, entre a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, para discutir a atuação do Banco Central Europeu (BCE) na crise do euro. Após a reunião, Merkel criticou novamente os pedidos para a emissão de eurobônus, declarando "não ver razão para eurobonds".
"Enquanto não houver uma solução concreta, isto é, a falta de resolução dos líderes para conter a crise, a pressão sobre os mercados deve continuar, especialmente se nada de tangível sair dessa reunião e o desfecho for mais retórico", disse à Agência Estado Eric Theoret, estrategista do banco Scotia Capital em Toronto, Canadá. Segundo ele, a alta das taxas pagas pelos títulos do governo alemão é uma forma de o mercado forçar uma solução que, em última instância, levará a Alemanha a aceitar a compartilhar os custos da dívida europeia via a emissão de eurobônus. (As informações da Agência Estado)
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